Os mercados globais operam em ritmo de cautela nesta sexta-feira (7), com investidores atentos a uma série de indicadores econômicos cruciais e decisões políticas que prometem impactar o cenário financeiro. No Brasil, a divulgação do PIB do quarto trimestre de 2024 é aguardada com expectativa, enquanto nos Estados Unidos, os olhos se voltam para o relatório de emprego (payroll) de fevereiro.
Na Europa, as bolsas operam em baixa, refletindo uma semana volátil marcada por discussões sobre tarifas nos EUA, o recente corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) e reformas fiscais na Alemanha. O BCE sinalizou que sua política monetária está se tornando "significativamente menos restritiva", o que pode indicar uma postura mais cautelosa nas próximas reuniões.
Na Ásia, os mercados também fecharam em queda, pressionados pela alta nos rendimentos dos títulos de longo prazo do governo japonês. O desempenho das bolsas asiáticas acompanhou as perdas em Wall Street, após as concessões tarifárias de Donald Trump não acalmarem os investidores.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta, com investidores aguardando ansiosamente os dados do payroll. Economistas da Reuters projetam a criação de 160.000 empregos em fevereiro, com a taxa de desemprego estável em 4,0%. O presidente do Fed, Jerome Powell, deve discursar em um fórum de política monetária, com expectativas de que as taxas de juros se mantenham estáveis nas próximas reuniões.
No Brasil, o governo anunciou um plano para zerar a alíquota de importação de carne e outros alimentos, visando reduzir seus preços. O vice-presidente Geraldo Alckmin declarou que a decisão faz parte de um "primeiro" conjunto de medidas, que também inclui zerar as alíquotas de importação de café, açúcar e milho, entre outros produtos.
O Ibovespa fechou o dia anterior com alta de 0,25%, aos 123.357,55 pontos, com um volume de R$ 21,80 bilhões. O dólar comercial encerrou com leve alta de 0,02%, cotado a R$ 5,757 para venda.
Humberto Costa assumirá a presidência do PT no lugar de Gleisi Hoffmann, com mandato até o início de julho, quando o partido realizará eleições para definir seu novo presidente.
*Reportagem produzida com auxílio de IA