A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, está no centro de uma polêmica. Acusações apontam para um alinhamento crescente com o governo Lula, o que estaria comprometendo a governança e a transparência da instituição.
O Estadão publicou uma análise contundente, destacando o que considera ser uma interferência do governo nas indicações para empresas ligadas à Previ. Tal prática, segundo o jornal, pode corroer as medidas de governança que visavam assegurar a eficiência do fundo.
A publicação ressalta que a história já mostrou os perigos da falta de profissionalismo na gestão desses fundos, citando os casos dos Correios e da Petrobras, que tiveram de cobrir prejuízos em seus fundos de pensão (Postalis e Petros) após investimentos arriscados alinhados aos projetos lulopetistas.
"A Previ parece estar a serviço do governo para que as indicações nessas empresas atendam às expectativas do presidente Lula da Silva, num processo de corrosão de medidas de governança que foram implementadas justamente para assegurar transparência e eficiência ao fundo." afirmou o Estadão.
Com mais de R$ 270 bilhões sob sua gestão, a direção da Previ é acusada de dar ao governo federal poder de influência na escolha de nomes para colegiados de negócios privados, movimento que, segundo críticos, colocaria em risco as economias dos funcionários e aposentados do Banco do Brasil.
"Com mais de R$ 270 bilhões sob sua gestão, a direção da Previ reforça com tudo isso seu alinhamento ao lulopetismo, ao dar ao governo federal poder de influência na escolha de nomes para colegiados de negócios estritamente privados. E, para piorar, esse movimento se dá com o dinheiro dos funcionários e dos aposentados do Banco do Brasil, e em detrimento de seus interesses, ameaçando suas economias." concluiu o Estadão.
A situação levanta sérias questões sobre a segurança dos investimentos e o futuro dos aposentados, reacendendo o debate sobre a influência política em empresas estatais e fundos de pensão.
*Reportagem produzida com auxílio de IA