O Ibovespa apresentou uma alta de 0,54% nesta terça-feira, alcançando 136.436,07 pontos, interrompendo uma sequência de quatro dias de perdas. A melhora foi impulsionada pela divulgação de um IPCA de maio mais brando do que o previsto, registrando 0,26%, influenciado pela redução nos preços da gasolina e de bens duráveis. Esse cenário reforça a expectativa de manutenção das taxas de juros pelo Copom.
No cenário internacional, o mercado foi sustentado pelos ganhos nas bolsas americanas, em meio às negociações em curso entre os Estados Unidos e a China. Os investidores aguardam a divulgação do CPI dos EUA nesta quarta-feira. No âmbito doméstico, a Petrobras se destacou com uma valorização significativa, impulsionada pelo alívio inflacionário.
Para os operadores de mini-índice, o panorama atual oferece oportunidades para operações táticas, com foco nos desdobramentos do IPCA e na agenda externa. A sustentação dessa tendência dependerá do volume de negociações e da confirmação de rompimentos técnicos. A volatilidade poderá aumentar caso surjam novas informações sobre as negociações entre Washington e Pequim, ou atualizações relevantes sobre a política monetária nacional.
O mini-índice (WINM25) encerrou o dia com uma alta de 0,59%, atingindo 137.045 pontos, após quatro sessões consecutivas de baixa.
Analisando o gráfico de 15 minutos, o fechamento positivo traz alívio no curto prazo, mas o cenário técnico permanece sensível a rompimentos. Para dar continuidade ao movimento de alta, será necessário ultrapassar a resistência em 137.145/137.535. Caso essa faixa seja superada, os próximos objetivos estão em 137.940/138.250 e, subsequentemente, em 138.575/138.840.
Por outro lado, a perda do suporte em 137.000/136.785 pode fortalecer o fluxo de venda. Caso essa faixa seja rompida, o ativo deverá mirar 136.495/136.130, com um alvo mais distante projetado em 135.475/134.895.
Apesar da alta observada, o gráfico diário ainda exige cautela. O WINM25 permanece abaixo das médias de 9 e 21 períodos, que continuam inclinadas para baixo. Durante a sessão anterior, o índice testou a média de 9, mas encontrou resistência e cedeu parte da valorização. Para consolidar um movimento de alta, será crucial romper a faixa entre 137.535/137.885, mirando alvos em 139.000/139.570. No lado vendedor, a atenção se volta para a média de 200 períodos em 135.735. A perda desse patamar pode levar a um suporte mais imediato em 134.520, com potencial para intensificar a pressão de venda.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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