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Serra da Canastra

Apagão causa prejuízos a comerciantes e moradores de cidades turísticas da Serra da Canastra


Desde a última sexta-feira (11), os moradores de São Roque de Minas e Vargem Bonita, na região turística da Serra da Canastra, no Centro-Oeste de MG, enfrentam falta de energia elétrica. O apagão tem afetado especialmente o setor comercial, ligado ao turismo, com relatos de perdas de insumos.

Segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a situação foi provocada pelas fortes chuvas que atingiram grande parte do estado no fim de semana.

A região da Canastra foi uma das mais afetadas, com tempestades acompanhadas de ventos intensos e descargas atmosféricas que danificaram a rede elétrica.

Equipes estão trabalhando no local, mas ainda não há previsão de quando o serviço será totalmente restabelecido.

A Cemig explicou que está realizando atendimentos emergenciais desde o início do temporal, enfrentando dificuldades em algumas áreas devido ao difícil acesso.

Os trabalhos envolvem a remoção de árvores caídas, conserto de cabos rompidos e postes danificados. A empresa garantiu que os esforços continuam nesta segunda-feira (14), priorizando os locais mais críticos.

A comerciante Anita Oliveira, de São Roque de Minas, relatou os prejuízos que teve com a falta de luz.

Os moradores e comerciantes da região aguardam que o fornecimento de energia seja totalmente restabelecido, para que as atividades possam retornar ao normal e os prejuízos não se agravem.

A Cemig afirmou que, além dos atendimentos emergenciais, está implementando melhorias no sistema elétrico da região.

O plano inclui a instalação de uma nova subestação em São Roque de Minas, com capacidade de 15 MVA, e a construção de 46,1 km de linhas de transmissão. O investimento total será de R$ 62 milhões, beneficiando São Roque de Minas, Vargem Bonita e áreas rurais ao redor.

A companhia também informou que, até 2025, Vargem Bonita receberá obras de dupla alimentação, que permitirão restabelecer o fornecimento de energia de forma mais ágil em casos de falhas.

Esses investimentos fazem parte de um pacote maior, que prevê R$ 42,2 bilhões em obras no estado até 2027, com a implantação de 200 subestações.

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