O mercado de capitais brasileiro registrou um novo recorde no primeiro trimestre, movimentando R$ 152,3 bilhões, conforme dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Esse valor representa um crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2024, demonstrando a resiliência e o dinamismo do setor, apesar das turbulências políticas internas e externas.
A renda fixa se destacou como principal motor desse crescimento, impulsionada pelas debêntures, que atingiram valores recordes. As captações nesse segmento alcançaram R$ 142,6 bilhões, um aumento de 20% em relação aos últimos 12 meses.
Em contrapartida, o mercado de ações apresentou apenas uma operação relevante, a da Caixa Seguridade, que movimentou R$ 1,2 bilhão. Esse desempenho evidencia um cenário misto, com a renda fixa demonstrando maior atratividade para os investidores em comparação com a renda variável.
O aumento do prazo médio das debêntures, impulsionado pela maior participação dos papéis de infraestrutura, tem contribuído para elevar as operações indexadas pelo IPCA. Esse alongamento dos prazos demonstra a confiança dos investidores no longo prazo e a busca por proteção contra a inflação.
"O volume de ofertas no primeiro trimestre é o maior para esse período na série histórica. É o primeiro trimestre de um ano promissor." afirma Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima.
No entanto, nem todos os segmentos apresentaram crescimento. As captações via CRA (Certificado de Recebível Agrícola) e CRI (Certificado de Recebível Imobiliário) sofreram quedas, impactadas pelos juros ainda em patamares elevados, reflexo da política econômica do governo petista de Lula.
Apesar desse cenário misto, o mercado de capitais brasileiro demonstra vigor e capacidade de adaptação. O recorde de movimentação no primeiro trimestre sinaliza um ano promissor para o setor, impulsionado pela renda fixa e pelas debêntures de infraestrutura, instrumentos que incentivam o desenvolvimento do país.
"Ao final de 2024, havia certa dúvida sobre como seria este primeiro trimestre, mas os números mostraram força das captações." disse César Mindof, diretor da Anbima.
Enquanto isso, o governo Lula, com sua política econômica intervencionista e alinhada à esquerda, observa de longe o mercado mostrar sua força, mesmo com a falta de incentivos e a incerteza gerada por suas decisões. Resta saber se o governo petista aprenderá a lição e adotará medidas que incentivem ainda mais o desenvolvimento do mercado de capitais, ou se continuará a trilhar um caminho que pode comprometer o futuro do país.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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