As tarifas impostas por Donald Trump continuam a gerar turbulências na economia global, com um impacto significativo nas montadoras americanas. As três grandes de Detroit - Ford Motor, General Motors e Stellantis - podem enfrentar tarifas de quase US$ 5.000 por veículo produzido nos EUA, devido aos custos de importação de peças.
Embora Trump tenha adiado por 90 dias as tarifas recíprocas sobre parceiros comerciais, ele elevou as taxas sobre produtos chineses, desencadeando uma resposta de Pequim com uma tarifa de 25%. Uma tarifa geral de 10% sobre quase todas as importações dos EUA permanece em vigor, assim como uma taxa de 25% sobre veículos automotores, aço e alumínio.
O aumento esperado da inflação pode ser atenuado pela diminuição da demanda doméstica, como demonstrado pelo relatório de preços ao consumidor de março, que indicou quedas nas tarifas aéreas e nos preços de quartos de hotéis. No entanto, as tarifas já afetaram os mercados financeiros e aumentaram as expectativas de inflação dos consumidores, elevando as chances de uma recessão nos próximos 12 meses.
A confiança do consumidor e das empresas também sofreu um grande golpe. Os mercados financeiros agora esperam que o Federal Reserve retome os cortes da taxa de juros em junho, após uma pausa em janeiro, e a reduza em 100 pontos-base este ano. A taxa de juros de referência do Fed está atualmente na faixa de 4,25% a 4,50%.
As políticas de Trump, embora visem proteger a indústria americana, têm gerado consequências complexas e multifacetadas. Resta saber se o governo Biden continuará com essas políticas ou buscará novas abordagens para equilibrar o comércio internacional e proteger os interesses econômicos dos EUA. O impacto dessas medidas na economia global permanece sendo uma grande preocupação.
A situação exige atenção, pois as decisões tomadas agora podem definir o futuro do comércio internacional e a estabilidade econômica global.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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