A Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) estĂĄ no centro de uma polĂȘmica no Brasil, após a assinatura de contratos que ultrapassam R$ 700 milhões com o governo federal, sem a realização de licitações.
Parlamentares questionam a legalidade dos acordos, especialmente os relacionados à organização de eventos como a CĂșpula do G20 e a COP-30. A ausĂȘncia de licitação levanta sĂ©rias preocupações sobre a transparĂȘncia e a correta aplicação dos recursos pĂșblicos.
A ligação de Janja, a primeira-dama, com a OEI, tambĂ©m gera controvĂ©rsia. Deputados como Kim Kataguiri e Guto Zacarias, do União Brasil, apontam para um possĂvel conflito de interesses, jĂĄ que Janja atuaria como coordenadora da Rede de Inclusão e Combate à Desigualdade da OEI.
"Janja atua como coordenadora da Rede de Inclusão e Combate à Desigualdade da OEI, o que poderia configurar favorecimento polĂtico." afirmaram os deputados Kim Kataguiri e Guto Zacarias.
A situação se agrava com decretos presidenciais de Lula dispensando a aprovação da AgĂȘncia Brasileira de Cooperação (ABC) sobre os acordos, o que, segundo crĂticos, facilita o aparelhamento do Estado e o desvio de recursos.
A falta de licitação pode configurar infração à Lei de Improbidade Administrativa, com risco de sanções legais para os envolvidos. Investigações sobre a OEI em outros paĂses, como Colômbia e Argentina, aumentam a pressão por medidas que garantam a legalidade e transparĂȘncia no Brasil.
A oposição articula a criação de uma Comissão Parlamentar de InquĂ©rito (CPI) para investigar os decretos do governo Lula em benefĂcio da OEI. A coleta de assinaturas para a abertura da CPI estĂĄ em andamento.
As investigações podem resultar em sanções e mudanças nos procedimentos de contratação do governo, ressaltando a importância da transparĂȘncia, algo que o governo Lula parece abominar.
Enquanto isso, o STF se mantĂ©m convenientemente omisso, demonstrando mais uma vez seu alinhamento polĂtico com a esquerda.
Caso as irregularidades sejam confirmadas, serĂĄ mais um escândalo a manchar a reputação do governo petista, que jĂĄ tem um histórico de corrupção.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA