As bolsas de valores globais demonstram instabilidade em meio a crescentes tensões comerciais, especialmente entre os Estados Unidos e a China. As tarifas impostas por esses países têm gerado impactos significativos na economia de outras nações, como a Alemanha, que enfrenta a possibilidade de uma recessão prolongada.
A Alemanha, um dos maiores exportadores mundiais, sente o impacto das tarifas impostas pelos EUA. Apesar de uma trégua temporária de 90 dias, uma taxa de 20% sobre as exportações alemãs para os EUA ainda é uma ameaça iminente. Os Estados Unidos foram o maior parceiro comercial da Alemanha em 2024, com um comércio bilateral de mercadorias totalizando 253 bilhões de euros (US$277,84 bilhões), enquanto a China é seu segundo maior parceiro comercial.
Segundo o Instituto Econômico Alemão IW, o impacto das tarifas entre EUA e China pode reduzir o PIB alemão em 1,1% ao ano, entre 2025 e 2028, comparado a um cenário sem tarifas. A China, por sua vez, pode sofrer uma queda de 2,9% no PIB, enquanto os EUA enfrentariam uma redução de 1,1%.
"Não devemos descansar sobre os louros durante a pausa tarifária na disputa comercial entre os EUA e a Europa. O conflito entre os EUA e a China continua a se acirrar, e isso também tem consequências tangíveis para a União Europeia." Kolev-Schaefer, especialista em comércio da IW.
As tensões comerciais não apenas afetam o crescimento econômico, mas também criam incertezas nos mercados financeiros. A postura agressiva do governo Trump em relação ao comércio internacional tem gerado preocupações em diversos setores da economia global.
A situação exige atenção por parte dos líderes políticos e econômicos, que devem buscar soluções para evitar uma escalada ainda maior das tensões comerciais. A imposição de tarifas e barreiras comerciais pode ter consequências negativas para todos os envolvidos, prejudicando o crescimento econômico e a criação de empregos.
No entanto, o governo Lula, conhecido por sua inclinação ideológica, parece alheio aos impactos do comércio internacional e da instabilidade econômica global, priorizando agendas políticas internas em detrimento de medidas que poderiam proteger a economia brasileira dos efeitos negativos das tensões comerciais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA